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Os pais, em conjunto com a escola, precisam de ter paciência para enfrentar esse processo que envolve, sim, alguns "acidentes". Aliás, é comum que ocorram com frequência. Principalmente nos primeiros dias em que a criança está sem fralda. É um período de grande desafio por isso, o controle de esfincteres se transforma numa grande conquista. Ocorre entre os dezoito e os vinte e quatro meses.

Os passos a ter em conta: 
- Coloquem-lhe um bacio no chão, para ela poder levá-lo para onde quiser. Expliquem-lhe que os pais têm uma sanita grande, e ela uma pequena.
- Uma semana depois, sentem-na na sanita dela, toda vestida, enquanto se sentam na vossa. Leiam-lhe uma história isto serve apenas para estabelecer a rotina diária de se sentar na sanita.
- Na semana seguinte, uma vez por dia perguntem-lhe se podem tirar-lhe a fralda para ela se sentar. Repitam-lhe: isto é o que a mamã faz todos os dias. Nós vamos à sanita quando já somos grandes como tu.
- Na quarta semana, levem-na até à casa de banho quando tiver a fralda suja e deitem-lhe as fezes para a sanita. Entretanto, podem dizer-lhe o seguinte: é aqui que tu daqui algum tempo virás fazer cocó. Não acionem o autoclismo enquanto ela estiver a observar as suas fezes. Puxem o autoclismo só depois de ela já se ter desinteressado e afastado.
- O passo seguinte fica à descrição da criança, se em qualquer altura ela resistir a uma destas etapas, esqueçam o exercício durante algum tempo. Se até aqui o vosso filho mostrou interesse pelos passos anteriormente, podem deixá-lo andar pela casa nu da cintura para baixo. Se ele já estiver realmente apto, poderão deixá-lo sem fralda por períodos cada vez mais longos.
 Brazelton, T. Berry, (2000).O Grande Livro da Criança. Lisboa, Presença. cap.XII, p.224-225 

É muito importante que envolva o seu filho nesse processo, por isso, vá às compras com ele e deixe-o escolher as cuecas e o próprio bacio. Não se esqueça de que ele deve participar ativamente em cada etapa.



O brincar é um direito consagrado no artigo 31 da Convenção dos Direitos da Criança. Brincar é aprender, um meio privilegiado para a criança expressar as sua emoções, para transformar competências em recursos, e servindo de alicerce para conhecimentos de uma complexidade maior. Através da brincadeira, a criança explora e reflete sobre a realidade e a cultura na qual está inserida, interiorizando-a. A experimentação de diferentes papéis sociais (o papel de mãe, pai, diferentes profissões ou personagens de diferentes histórias), o faz-de-conta, permite à criança compreender o papel do adulto e aprender a comportar-se e a sentir como ele, constituindo-se como uma preparação para o mundo. A criança procura assim conhecer o mundo e conhecer-se a si mesma.

No entanto, e apesar do contrassenso que é, as crianças têm cada vez menos tempo para brincar, em prol de agendas assoberbadas em atividades extracurriculares e trabalhos escolares.
E ao que parece os próprios pais e profissionais consideram esse tempo insuficiente. Então devemos refletir sobre esta redução do tempo do brincar, bem como das suas consequências para o desenvolvimento infantil. Será fruto do ritmo desenfreado do dia-a-dia? Da dificuldade em conciliar vida profissional com a familiar? Da constante pressão para o sucesso que se exerce sobre as crianças desde idades, cada vez mais precoces?

Eduardo Sá, Psicólogo Clínico e Psicanalista, Professor da Universidade de Coimbra e do ISPA. É autor de artigos e de livros científicos na área da psicanálise e da psicossomática, e de livros de divulgação no âmbito da saúde familiar e da educação parental ajuda-nos refletir sobre esta temática. 





OS EDUCADORES E A PROMOÇÃO DO ENVOLVIMENTO PARENTAL 


Uma equipa em formação, uma parceria em construção… 


Partindo do pressuposto de que todas as famílias se preocupam como o bem-estar e com o desenvolvimento das crianças, preconizamos que pais informados, disponíveis, atentos e confiantes poderão constituir a base para que este desenvolvimento se concretize de forma estável e harmoniosa. Neste sentido, o educador de infância deve sensibilizar e preconizar as instituições onde está inserido, de modo a ser um espaço promotor do envolvimento parental. 

Tendo por base estes propósitos, este estudo visa o levantamento das necessidades de formação por parte dos profissionais participantes para a promoção do envolvimento parental tendo como suporte as dificuldades dos profissionais e as necessidades das famílias envolvidas.

Autor: Arminda Baptista Teixeira
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